Reduza tensão e
estresse queimando folhas de louro
As propriedades aromáticas e medicinais do Louro (Laurus nobilis),
planta nativa do Mediterrâneo, já eram reconhecidas por antigos gregos e
romanos. Na antiga Grécia serviam para a confecção de coroas destinadas aos
vencedores nas competições olímpicas. Na época dos Césares romanos, os reis
recebiam coroas de louro. Nesse sentido, a erva passou a ter sentido de
conquista e vitória.
Imperador Júlio César
Óleos essenciais presentes no louro, a exemplo do o eucaliptol, liberam
as vias respiratórias e colaboram com o relaxamento.
A queima de folhas secas de louro por alguns minutos produz perfume
calmante que pode se espalhar pelo ambiente, colaborando com o relaxamento de
músculos e a redução da tensão e do estresse.
Principais nutrientes
Potássio, fibras,
hidrato de carbono, vitaminas B6 e C, magnésio e ácido fólico,
dentre outros.
Benefícios
Anti-inflamatório,
antirreumático, diurético, digestivo, hepático, expectorante, relaxante e
estimulante.
É indicado para
Quem sofre de problemas
digestivos como gastrite, úlcera, gases e inflamações no fígado; alívio de
cólicas menstruais, dores de cabeça, reumatismo, infecções de ouvido e na pele.
Como preparar o chá?
1. Colocar algumas
folhas de louro numa chaleira ao fogo com água fervente.
2. Deixar ferver por 5
minutos;
3. Deixar descansar por
10 minutos.
4. Adoçar a gosto e
beber a quantidade de uma xícara 3 ou 4 vezes por dia.
Uma história
– Corre! Traz-me uma coroa de louros! – ordena Tibério César ao seu
servo.
– Sim, meu senhor. Levo-a imediatamente – responde submisso.
– Não vês que se aproxima uma tempestade? Preciso de proteção do
loureiro – diz o imperador romano, com certa ansiedade.
Imperador Tibério César
Antes de terem começado a soar os trovões, Tibério César já havia
posto na cabeça uns ramos de loureiro entrelaçados. É que, segundo uma tradição
romana, o loureiro nunca pode ser sacudido pelos raios e, portanto, quem se
colocar debaixo das suas folhas encontra-se a salvo dos flagelos da natureza.
O loureiro era consagrado ao deus Apolo, patrono dos triunfos, das
belas artes e da medicina, e arquétipo da beleza masculina. Os imperadores
romanos, os atletas e os guerreiros vencedores eram coroados com uma coroa de
louros, que se supunha protegê-los dos raios e de outras forças malignas. Não
parece que tal coroa tenha servido de muito aos “laureados” romanos, que poucos
séculos depois vieram a sucumbir às mãos dos bárbaros, outro flagelo semelhante
ao raio.
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