FOLHA DE LOURO

sábado, 8 de abril de 2017


Reduza tensão e estresse queimando folhas de louro

As propriedades aromáticas e medicinais do Louro (Laurus nobilis), planta nativa do Mediterrâneo, já eram reconhecidas por antigos gregos e romanos. Na antiga Grécia serviam para a confecção de coroas destinadas aos vencedores nas competições olímpicas. Na época dos Césares romanos, os reis recebiam coroas de louro. Nesse sentido, a erva passou a ter sentido de conquista e vitória.

Imperador Júlio César


Óleos essenciais presentes no louro, a exemplo do o eucaliptol, liberam as vias respiratórias e colaboram com o relaxamento.

A queima de folhas secas de louro por alguns minutos produz perfume calmante que pode se espalhar pelo ambiente, colaborando com o relaxamento de músculos e a redução da tensão e do estresse.

Principais nutrientes
Potássio, fibras, hidrato de carbono, vitaminas B6 e C, magnésio e ácido fólico, dentre outros.

Benefícios
Anti-inflamatório, antirreumático, diurético, digestivo, hepático, expectorante, relaxante e estimulante.

É indicado para
Quem sofre de problemas digestivos como gastrite, úlcera, gases e inflamações no fígado; alívio de cólicas menstruais, dores de cabeça, reumatismo, infecções de ouvido e na pele.

Como preparar o chá?
1. Colocar algumas folhas de louro numa chaleira ao fogo com água fervente. 
2. Deixar ferver por 5 minutos;
3. Deixar descansar por 10 minutos.
4. Adoçar a gosto e beber a quantidade de uma xícara 3 ou 4 vezes por dia.



Uma história
– Corre! Traz-me uma coroa de louros! – ordena Tibério César ao seu servo.
– Sim, meu senhor. Levo-a imediatamente – responde submisso.
– Não vês que se aproxima uma tempestade? Preciso de proteção do loureiro – diz o imperador romano, com certa ansiedade.

Imperador Tibério César

Antes de terem começado a soar os trovões, Tibério César já havia posto na cabeça uns ramos de loureiro entrelaçados. É que, segundo uma tradição romana, o loureiro nunca pode ser sacudido pelos raios e, portanto, quem se colocar debaixo das suas folhas encontra-se a salvo dos flagelos da natureza.

O loureiro era consagrado ao deus Apolo, patrono dos triunfos, das belas artes e da medicina, e arquétipo da beleza masculina. Os imperadores romanos, os atletas e os guerreiros vencedores eram coroados com uma coroa de louros, que se supunha protegê-los dos raios e de outras forças malignas. Não parece que tal coroa tenha servido de muito aos “laureados” romanos, que poucos séculos depois vieram a sucumbir às mãos dos bárbaros, outro flagelo semelhante ao raio.



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